Após detenção, o Ministério Público apresentou a primeiro interrogatório judicial dois arguidos indiciados da prática, em coautoria material e na forma consumada, de um crime de tráfico de estupefacientes. Um dos arguidos está ainda indiciado da prática de um crime de detenção de arma proibida.

Existem fortes indícios de que os arguidos, pelo menos desde novembro de 2021, decidiram, em conjugação de esforços e de forma concertada, dedicar-se à aquisição e posterior venda de produto estupefaciente, entre os quais cocaína, heroína e canabis (folhas e sumidades), a vários consumidores que os contactam para o efeito, na zona da Covilhã.

Para isso, adquiriram diariamente cocaína e heroína em Espanha, em locais próximos da fronteira de Vilar Formoso, que introduziram em território nacional para posterior venda e distribuição na zona da Covilhã.

Após primeiro interrogatório judicial, foi-lhes decretada a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público da 1ª secção de Castelo Branco, coadjuvado pela GNR da Covilhã.