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Incêndios. Prisão preventiva. MP de Castelo Branco

17 fev 2022

Na sequência de detenção, o Ministério Público apresentou, esta quarta-feira, a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado pela prática de dois crimes de incêndios, explosões e outras condutas especialmente perigosas.

Os factos ocorreram no centro da Covilhã, em duas ocasiões distintas.

Encontra-se indiciado que o arguido, depois de ter sido condenado no âmbito de um processo de violência doméstica, no dia 28 de janeiro de 2022, ateou fogo ao veículo de uma entidade que presta apoio a vítimas de violência doméstica.

O arguido encontra-se igualmente indiciado de, no dia 15 de fevereiro de 2022, ter ateado fogo a uma viatura propriedade de uma pessoa que interveio como testemunha no julgamento que terminou com a sua condenação.

Os incêndios acima descritos ocorreram no centro da cidade e, não fora a intervenção dos bombeiros, facilmente se propagariam a residências e veículos, não deixando de colocar em risco valores patrimoniais muito superiores a 5.100,00€.

Realizado o interrogatório e em consonância com o promovido pelo Ministério Público, o Tribunal decidiu aplicar ao arguido a medida de coação de prisão preventiva.

A investigação prossegue sob direção do Ministério Público de Castelo Branco, com a coadjuvação da Polícia Judiciária da Guarda.