Encontra-se agendado para 17 de maio de 2022, no Juízo Central Criminal de Castelo Branco, o julgamento de um arguido acusado de 16 crimes de incêndio florestal, um dos quais agravado.
Os factos em causa ocorreram entre 22 de junho de 2017 e 18 de julho de 2021.
De acordo com a acusação, deduzida pelo Ministério Público em janeiro último, o arguido, com recurso a artefactos incendiários fabricados pelo mesmo, deflagrou 16 incêndios florestais. A área ardida atingiu um total de 63 914,04 hectares (639 140 856,00 m2), primordialmente situada nos concelhos da Sertã e Proença-a-Nova.
Com esta conduta, o arguido causou prejuízos no valor total de 196 526 580,00€.
Foi ainda elaborado pelo Ministério Público um pedido de indemnização civil a favor do Estado no valor de 4 418 480,93€.
Esta investigação foi dirigida pelo Ministério Público de Castelo Branco, com a coadjuvação da Diretoria do Centro da PJ (Coimbra).
O julgamento do arguido, que se encontra em prisão preventiva, ocorrerá perante tribunal coletivo.