O Ministério Público apresentou, no dia 21 de setembro, a primeiro interrogatório judicial, um arguido fortemente indiciado pela prática de 4 crimes de ameaça agravada, 4 crimes de injúria agravada, 1 crime de resistência sobre funcionário, 1 crime de detenção de arma proibida e 1 crime de condução perigosa.
Resulta indiciado dos factos que na madrugada do dia 4 de setembro, junto a uma discoteca em Castelo Branco, registaram-se desacatos entre dois grupos de cidadãos, tendo sido solicitada a intervenção da PSP.
É nessa altura que o arguido tenta fugir às autoridades, circulando, por toda a cidade, num automóvel, desrespeitando as regras do Código da Estrada.
Os factos indiciam ainda que, ao ser interpelado pelos agentes da autoridade quando imobilizou a viatura, o arguido reagiu, ameaçando-os de morte com uma arma de fogo. Não querendo acatar as ordens das autoridades policiais, o arguido continuou a ameaçar de morte e injuriar os agentes da PSP.
Entretanto, no local, juntaram-se outros cidadãos que ameaçaram e agrediram as forças de segurança.
Nesse contexto, o arguido acabou por ser atingido por um tiro disparado por um agente da polícia, num momento em que as forças policiais se encontravam em minoria perante o grupo de cidadãos que os agrediam.
O arguido foi transportado para o hospital por familiares, tendo sido detido no dia em que teve alta, 21 de setembro, e presente ao juiz de instrução criminal.
Após interrogatório judicial, foram aplicadas ao arguido as medidas de coação de prisão preventiva e de proibição de contactos com os ofendidos, agentes da Polícia de Segurança Pública.
A investigação prossegue sob a direção do Ministério Público de Castelo Branco, com as diligências investigatórias a cargo da Polícia Judiciária.